A ascensão da queda: a tragédia silenciosa de um povo iludido

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Durante quarenta anos, uma nação foi convencida de que marchava rumo à justiça, quando na verdade se arrastava rumo à decadência. A frase que expõe a queda do Brasil do 40º para o 81º lugar no ranking global de renda não é apenas um dado econômico — é o epitáfio de uma ilusão coletiva. Uma farsa histórica encenada por elites culturais que confundiram piedade com política, equidade com estatismo, e justiça com nivelamento por baixo. Essa é a anatomia de uma regressão orquestrada, em nome de ideais que se proclamam nobres, mas produzem apenas estagnação. Desde o final da ditadura militar, o Brasil viveu um processo profundo de reengenharia ideológica. Em nome da “democratização do saber”, intelectuais militantes ocuparam universidades, redações e escolas com a missão de substituir o mérito pelo ressentimento, e a liberdade pela tutela do Estado. Inspirados por um marxismo tropical, reinventaram o conceito de opressão: toda hierarquia virou injustiça, toda riqueza virou suspeita, e todo s...

A Reflexão sobre a Natureza Humana na Frase "O Homem é o Lobo do Homem" de Leviatã


A famosa frase "o homem é o lobo do homem", extraída do livro "Leviatã" do filósofo Thomas Hobbes, provoca uma profunda reflexão sobre a natureza humana e suas tendências inerentes. Publicado em 1651, "Leviatã" aborda a filosofia política e social, delineando a visão de Hobbes sobre a necessidade de um governo forte para evitar o caos decorrente das interações humanas.

No contexto da frase, Hobbes estava ilustrando a natureza competitiva e potencialmente agressiva do ser humano quando este age sem um governo ou autoridade para impor regras. A metáfora do "lobo" sugere que, sem uma estrutura social que coíba os impulsos individuais, os seres humanos podem se tornar ameaças uns aos outros, em uma luta constante pela sobrevivência e pelo poder.

A frase "o homem é o lobo do homem" resume a visão de Hobbes de que, na ausência de um contrato social que regule as interações e estabeleça normas, a humanidade está fadada ao conflito e à anarquia. Hobbes argumenta que é do interesse próprio das pessoas buscar a ordem social e estabelecer um governo centralizado, o "Leviatã", para manter a paz e proteger todos os indivíduos.

Um exemplo contemporâneo que reflete essa ideia é a falta de governança em áreas onde o estado de direito é fraco. Em regiões onde a autoridade do governo é limitada ou inexistente, pode ocorrer uma competição violenta por recursos, poder e influência. Grupos armados, milícias e organizações criminosas podem emergir, prejudicando a vida das pessoas comuns e gerando um ciclo de violência.

A frase "o homem é o lobo do homem" encapsula a concepção de Thomas Hobbes sobre a natureza humana em seu estado natural e sua necessidade de um governo forte para evitar o conflito e a destruição mútua. Essa reflexão continua a ressoar nos debates contemporâneos sobre a governança, a justiça e a busca por uma sociedade estável.

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