A ascensão da queda: a tragédia silenciosa de um povo iludido

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Durante quarenta anos, uma nação foi convencida de que marchava rumo à justiça, quando na verdade se arrastava rumo à decadência. A frase que expõe a queda do Brasil do 40º para o 81º lugar no ranking global de renda não é apenas um dado econômico — é o epitáfio de uma ilusão coletiva. Uma farsa histórica encenada por elites culturais que confundiram piedade com política, equidade com estatismo, e justiça com nivelamento por baixo. Essa é a anatomia de uma regressão orquestrada, em nome de ideais que se proclamam nobres, mas produzem apenas estagnação. Desde o final da ditadura militar, o Brasil viveu um processo profundo de reengenharia ideológica. Em nome da “democratização do saber”, intelectuais militantes ocuparam universidades, redações e escolas com a missão de substituir o mérito pelo ressentimento, e a liberdade pela tutela do Estado. Inspirados por um marxismo tropical, reinventaram o conceito de opressão: toda hierarquia virou injustiça, toda riqueza virou suspeita, e todo s...

A Influência Divina na Gestão do Mundo e o Desafio Humano de Reconhecer Limites


A modernidade trouxe consigo um otimismo desenfreado, uma crença profunda no poder humano de dominar tudo o que vê e imagina. Este otimismo, porém, pode ter nos levado a uma armadilha de nossa própria criação. A ideia de que somos ilimitados, de que podemos reinventar-nos sem considerar as consequências, nos coloca em uma posição perigosa, onde até mesmo a ideia de um Deus Criador é considerada obsoleta.

O conceito de "limite", tão avesso à mentalidade moderna, é crucial para a nossa existência. Dispensar a ideia de um criador não significa necessariamente negar a sua existência, mas sim a de exonerá-lo, de desvinculá-lo de nosso contexto, como muitas vezes fazemos em processos burocráticos. A questão é: ao fazer isso, estamos realmente nos libertando ou apenas nos cegando para a verdadeira essência da existência?

Muitos acreditam que a humanidade é capaz de se reinventar, de criar e moldar o seu próprio destino. A observação dos céus e a ambição de recriar o paraíso na Terra são testemunhos dessa crença. Embora tenhamos falhado em projetos como a Torre de Babel, a humanidade, com a ajuda da ciência e tecnologia, alcançou a Lua e agora mira em Marte. O que antes era atribuído a Deus, como a onipotência, onisciência e onipresença, agora parece estar ao alcance dos seres humanos.

Entretanto, com todos esses avanços, será que realmente aprendemos a controlar nossos impulsos e desejos destrutivos? A busca incessante pelo externo, pelo desconhecido, muitas vezes pode ser uma distração para não enfrentarmos o que está dentro de nós. A guerra, a destruição e o terrorismo, disfarçados sob o manto da ciência ou da feitiçaria pós-moderna, continuam a nos assombrar.

A verdadeira chave para entender nossa existência pode estar no reconhecimento dos nossos limites. A consciência desses limites nos permite expandir nossa compreensão e honrar uma ética de sinceridade, paz e equidade. A arte de reconhecer e aceitar nossos limites, de dizer "não" a nós mesmos, é o que nos torna verdadeiramente humanos.

Não precisamos negar ou matar a ideia de Deus para nos afirmarmos. O reconhecimento de nossos limites e a busca por uma ética sincera são essenciais para entendermos nosso papel no mundo e nossa relação com o divino.

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