A arte de ocultar correntes: como a política aperfeiçoou o disfarce da opressão

A manipulação narrativa, uma ferramenta poderosa nas mãos dos mestres da retórica, é habilmente analisada no livro, que explora a construção intencional de heróis e vilões dentro do imaginário coletivo. Essa dicotomia simplista, embora eficaz na mobilização de emoções e lealdades, frequentemente obscurece a complexidade dos assuntos e estreita o escopo do debate público. Ao destacar como essas narrativas exploram emoções, estereotipam grupos e criam um consenso artificial, o livro nos convida a questionar quem beneficia-se da supressão da diversidade de pensamentos e da limitação da discussão.
O livro não apenas se detém nas manifestações contemporâneas dessas técnicas, mas também traça suas raízes históricas e culturais, revelando como a tradição narrativa do Brasil foi moldada e remodelada ao longo do tempo. Esta abordagem histórica enriquece a compreensão do leitor sobre como as narrativas passadas continuam a influenciar as atuais, perpetuando certas agendas enquanto silenciam outras.
Inspirando-se em teóricos renomados como Michel Foucault e sua teoria do poder/disciplina e a concepção de hegemonia de Antonio Gramsci, o livro apresenta uma análise aprofundada da estratégia por trás da manipulação narrativa. Foucault nos lembra que o poder é mais eficaz quando invisível, operando através da normalização de discursos específicos. Da mesma forma, Gramsci enfatiza a importância da hegemonia cultural, onde o consentimento é fabricado por meio da dominação ideológica, em vez de coerção direta.
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